Prof Denny
Quadro
Operário, de Tarsila do Amaral.
Você conhece essa obra? Já havia
visto ela antes?
Pintado
em 1933, a tela Operários tem temática social e está exposta no Palácio Boa
Vista. O quadro, que retrata cinquenta e um operários da indústria, pertence ao
Acervo do Governo do Estado de São Paulo.
Significado
A tela Operários pode ser considerada um dos
melhores registros do período de industrialização brasileira (especialmente do
Estado de São Paulo). Tratou-se de um momento histórico marcado pela migração
de trabalhadores, uma classe ainda muito vulnerável e explorada, sem acesso a
leis que a defendesse propriamente.
Tarsila imortaliza em seu quadro as feições
dos trabalhadores das fábricas. Chama a atenção o fato das faces serem bastante
distintas: existem trabalhadores de todas as cores e raças representados lado a
lado. É de se sublinhar que, apesar das diferenças, todos carregam no semblante
feições extremamente cansadas e desesperançadas.
São cinquenta e um rostos, muitos deles
sobrepostos, todos sem o corpo registrado. Essa mistura de trabalhadores
exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários
olham todos na mesma direção, - para frente - e não estabelecem qualquer
contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato
crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de
chaminés cinzentas de fábricas.
Alguns dos rostos são conhecidos do grande
público, como, por exemplo, o arquiteto Gregori Warchavchik e a cantora Elsie
Houston, outros são conhecidos apenas pela pintora, caso de Benedito Sampaio, o
administrador da fazenda da família.
A partir dessa obra de arte,
veremos alguns exemplos de releitura de obra de arte. A primeira é uma colagem e
a segunda é um grafite com a técnica de stencil.
Releitura da obra de arte
Você observou algumas
possibilidades de criação artística, uma delas em utilizar um espaço público
para aproximação e apreciação da arte.
Pensando em espaço de
exposição, uma forma de mediar à arte, vamos observar o teatro grego,uma das mais
ricas formas de arte da Antiguidade
O teatro grego teve origem na
Grécia Antiga, por volta do século V. A.C, onde havia o costume dos cultos e
oferendas aos deuses
gregos. Com função social e cívica, o teatro e suas
representações estavam associados às festividades religiosas, sobretudo, às
celebrações que saudavam o deus Dionísio.
Com
celebrações que duravam seis dias, nas festas dionisíacas havia procissões
e ditirambos. Os ditirambos
eram cantos líricos entoados com o auxílio de fantasias e máscaras. Pouco
depois essas manifestações evoluíram para a forma de representação inteiramente
cênica, dando origem ao teatro.
Fazia
parte do teatro grego espetáculos de mímica, dança,
música, e recitação de poesias. O teatro foi muito importante para a cultura
grega. Especialmente cultivado em Atenas, essa arte se espalhou por toda a área
de influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna Grécia e o norte da África.
O
teatro grego marcou a História
Antiga, influenciando, inclusive, os povos romanos, que levaram
essa arte para suas províncias, tornando-a uma referência para a cultura
ocidental até hoje.
A imagem abaixo mostra um
croqui, um desenho, com vista panorâmica, visto de cima para baixo, do palco
italiano. Observe:
Após a leitura da imagem e
do texto, você observou a palavra quarta parede.
Mas afinal o que é a
“quarta parede”?
Sentado
na plateia e envolvido com a história que se passa em frente aos seus olhos,
você já imaginou de que forma os atores conseguem encenar o espetáculo sem se
perturbar com ruídos, olhares e trejeitos do público?
Nós
conhecemos o truque, aliás, o artifício, que isola o ator do público. Falamos
dela, a “quarta parede”, uma divisória imaginária situada na frente do palco do
teatro e através da qual a plateia assiste à ação do mundo encenado sem
interferência. É uma quebra de artifício, na qual o público olha a “verdade”,
como que por meio do buraco de uma fechadura.
A estrutura do palco italiano, composto por parede
de fundo e por duas paredes laterais, ao encontrar a boca de cena, forma a
“quarta parede”: local onde o drama estaria enclausurado, fechado, concentrado
sobre si. O espectador, por sua vez, aprecia o espetáculo na condição de voyeur, distante da ação.
A “quarta
parede” é parte da chamada “suspensão da descrença”, um termo aplicado ao
teatro, à literatura e ao cinema que se refere à vontade de um leitor ou
espectador em aceitar como verdadeiras as premissas de um trabalho de ficção,
mesmo que elas sejam fantásticas, impossíveis ou contraditórias.
Ponto | A Quarta Parede
Atividade 1
Fazer um desenho sobre os
tipos de palco – espaços expositivos
Registre no seu caderno e
guarde o seu desenho.
Atividade 2
Escrever um texto sobre o
que é mediação cultural, como pode interagir com as obras,durante uma exposição
de arte em um museu ou na escola, como podemos interagir a uma apresentação de
musica, como podemos interagir ao assistir a um espetáculo de teatro em uma
sala de espetáculos ou espaço alternativo, como na escola, numa quadra de
esporte, na igreja, na rua e sobre como podemos interagir ao assistir um
espetáculo de dança em um espaço convencional ou um flash mob.
Imagino que você já pensou... o que é flash
mob?
Flash mob
O interessante desses
eventos é que são ocorridos de maneira inesperável, no meio de uma praça, de um
supermercado, em escolas, aonde quer que seja, eles aparecem do nada e começam
a dançar, atuar, e principalmente mobilizar o público que os assiste, e depois
vão embora como se nada tivesse acontecido, Simples assim.
Muitos dos Flash Mobs
são caracterizados por coreografias e músicas de fundo para colaborar com a
ação.
Quer ver alguns
exemplos?
O melhor Flash Mob
que se tem notícia -
Atitude é tudo
(FlashMob) - Melhor FlashMob que já assisti
THE BEST FLASHMOB EVER | E4
O que achou?
Pense em
uma ideia de flash mob que poderemos fazer na escola no retorno das aulas
Registre sua ideia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário