sexta-feira, 29 de maio de 2020

Encontro entre arte e público


Prof Denny


Quadro Operário, de Tarsila do Amaral.

Você conhece essa obra? Já havia visto ela antes?

Pintado em 1933, a tela Operários tem temática social e está exposta no Palácio Boa Vista. O quadro, que retrata cinquenta e um operários da indústria, pertence ao Acervo do Governo do Estado de São Paulo.

Significado

A tela Operários pode ser considerada um dos melhores registros do período de industrialização brasileira (especialmente do Estado de São Paulo). Tratou-se de um momento histórico marcado pela migração de trabalhadores, uma classe ainda muito vulnerável e explorada, sem acesso a leis que a defendesse propriamente.
Tarsila imortaliza em seu quadro as feições dos trabalhadores das fábricas. Chama a atenção o fato das faces serem bastante distintas: existem trabalhadores de todas as cores e raças representados lado a lado. É de se sublinhar que, apesar das diferenças, todos carregam no semblante feições extremamente cansadas e desesperançadas.
São cinquenta e um rostos, muitos deles sobrepostos, todos sem o corpo registrado. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, - para frente - e não estabelecem qualquer contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentas de fábricas.
Alguns dos rostos são conhecidos do grande público, como, por exemplo, o arquiteto Gregori Warchavchik e a cantora Elsie Houston, outros são conhecidos apenas pela pintora, caso de Benedito Sampaio, o administrador da fazenda da família.
A partir dessa obra de arte, veremos alguns exemplos de releitura de obra de arte. A primeira é uma colagem e a segunda é um grafite com a técnica de stencil.

Releitura da obra de arte



Você observou algumas possibilidades de criação artística, uma delas em utilizar um espaço público para aproximação e apreciação da arte.

Pensando em espaço de exposição, uma forma de mediar à arte, vamos observar o teatro grego,uma das mais ricas formas de arte da Antiguidade

teatro grego teve origem na Grécia Antiga, por volta do século V. A.C, onde havia o costume dos cultos e oferendas aos deuses gregos. Com função social e cívica, o teatro e suas representações estavam associados às festividades religiosas, sobretudo, às celebrações que saudavam o deus Dionísio.
Com celebrações que duravam seis dias, nas festas dionisíacas havia procissões e ditirambos. Os ditirambos eram cantos líricos entoados com o auxílio de fantasias e máscaras. Pouco depois essas manifestações evoluíram para a forma de representação inteiramente cênica, dando origem ao teatro.
Fazia parte do teatro grego espetáculos de mímica, dança, música, e recitação de poesias. O teatro foi muito importante para a cultura grega. Especialmente cultivado em Atenas, essa arte se espalhou por toda a área de influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna Grécia e o norte da África.
O teatro grego marcou a História Antiga, influenciando, inclusive, os povos romanos, que levaram essa arte para suas províncias, tornando-a uma referência para a cultura ocidental até hoje.




A imagem abaixo mostra um croqui, um desenho, com vista panorâmica, visto de cima para baixo, do palco italiano. Observe:


Após a leitura da imagem e do texto, você observou a palavra quarta parede.

Mas afinal o que é a “quarta parede”?
Sentado na plateia e envolvido com a história que se passa em frente aos seus olhos, você já imaginou de que forma os atores conseguem encenar o espetáculo sem se perturbar com ruídos, olhares e trejeitos do público?
Nós conhecemos o truque, aliás, o artifício, que isola o ator do público. Falamos dela, a “quarta parede”, uma divisória imaginária situada na frente do palco do teatro e através da qual a plateia assiste à ação do mundo encenado sem interferência. É uma quebra de artifício, na qual o público olha a “verdade”, como que por meio do buraco de uma fechadura.
A estrutura do palco italiano, composto por parede de fundo e por duas paredes laterais, ao encontrar a boca de cena, forma a “quarta parede”: local onde o drama estaria enclausurado, fechado, concentrado sobre si. O espectador, por sua vez, aprecia o espetáculo na condição de voyeur, distante da ação.
A “quarta parede” é parte da chamada “suspensão da descrença”, um termo aplicado ao teatro, à literatura e ao cinema que se refere à vontade de um leitor ou espectador em aceitar como verdadeiras as premissas de um trabalho de ficção, mesmo que elas sejam fantásticas, impossíveis ou contraditórias.
Ponto | A Quarta Parede

Atividade 1

Fazer um desenho sobre os tipos de palco – espaços expositivos
Registre no seu caderno e guarde o seu desenho.


Atividade 2

Escrever um texto sobre o que é mediação cultural, como pode interagir com as obras,durante uma exposição de arte em um museu ou na escola, como podemos interagir a uma apresentação de musica, como podemos interagir ao assistir a um espetáculo de teatro em uma sala de espetáculos ou espaço alternativo, como na escola, numa quadra de esporte, na igreja, na rua e sobre como podemos interagir ao assistir um espetáculo de dança em um espaço convencional ou um flash mob.

Imagino que você já pensou... o que é flash mob?

Flash mob
O interessante desses eventos é que são ocorridos de maneira inesperável, no meio de uma praça, de um supermercado, em escolas, aonde quer que seja, eles aparecem do nada e começam a dançar, atuar, e principalmente mobilizar o público que os assiste, e depois vão embora como se nada tivesse acontecido, Simples assim.
Muitos dos Flash Mobs são caracterizados por coreografias e músicas de fundo para colaborar com a ação.
Quer ver alguns exemplos?

O melhor Flash Mob que se tem notícia -



Atitude é tudo (FlashMob) - Melhor FlashMob que já assisti




THE BEST FLASHMOB EVER | E4



O que achou? 
Pense em uma ideia de flash mob que poderemos fazer na escola no retorno das aulas
Registre sua ideia!





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