quarta-feira, 3 de junho de 2020

Produção artística digital - ARTE


Prof Denny

Estudantes,vamos continuar a conversar sobre o uso de tecnologia envolvida com a arte.Veremos um pouco sobre  a cibertecnolgia e a produção artística digital. Após a leitura você ira deixar a sua opinião
Você irá apreciar a obra dos artistas : Luke DuBois, Gisela Motta e Leandro Lima, Hito Steyerl, Claudio Bueno, Philippe Parreno, Eva e Franco Mattes, que utilizam tecnologia na produção dos seus trabalhos. Ao final da sua leitura das obras de arte, selecione uma obra e um artista para o seu comentário


A história da tecnologia envolvida com a arte
As principais características da tecnologia são a mobilidade, a multifuncionalidade, convergência e integração e a arte, como forma de expressão e comunicação humana, sempre esteve envolvida com a tecnologia em seu desenvolvimento.
Quando realizamos um estudo histórico da arte, percebemos que, na medida em que novas tecnologias eram desenvolvidas, como por exemplo, os textos artísticos que se vem a partir do desenvolvimento da escrita, dentre outros, a arte se apropriava e se recriava a partir das potências de produção e interação oferecidas pela tecnologia.
O alcance de compreensão de mundo e comunicação de massa oferecidos pelas tecnologias, permitiu a expansão do olhar e do fazer artístico, assim como de sua implicação na humanidade. A arte, como comunicação, é moldada pela tecnologia.
Como envolver arte e tecnologia?
Podemos, portanto, pensar as possibilidades de criação e contato artístico a partir e/ou mediada pelas tecnologias. Por exemplo, pela internet, podemos visitar detalhadamente os acervos dos maiores museus do mundo, conhecer obras de artistas em lugares remotos e tornar isso possível a grandes massas. Com o desenvolvimento da cibertecnologia, hoje temos infinitos meios de produção artística digital, como é o caso das mídias e design digital.
O desenvolvimento das tecnologias sociais está interligado às tecnologias na educação, fornecendo, assim, material para novas criações e compreensões de mundo. As tecnologias sociais promovem uma nova interatividade no ensino e descentraliza a visão de educador/educando.
Por isso, o uso da arte e da tecnologia nas escolas permite uma nova abordagem da pluralidade humana, numa desespecificação das práticas artísticas, influenciadas pelo amplo alcance e interatividade promovido pelas tecnologias.

Quais são as tecnologias esperadas nesse ramo
No ramo da educação, as tecnologias de informação e interação social são as mais esperadas e utilizadas. Podemos fornecer aos nossos alunos informações que, sem essas tecnologias, seriam inviáveis e praticamente impossíveis; possibilitamos uma democratização e acesso aos livros em bibliotecas digitais, possibilitamos uma maior interação entre os educadores com os estudantes que ultrapassa as limitações geográficas.
A internet é a grande aliada da educação na comunicação artística e técnica. Ela possibilita desenvolver novas formas de expressão e reelaboração de mundo, assim como novas abordagens pedagógicas.

Como usar a arte e tecnologia nas escolas?
Como ferramenta de acesso, a tecnologia permite com que a arte ultrapasse as barreiras de localização geográfica e sejam reproduzidas virtualmente, isto é, a tecnologia pode ser uma ferramenta de aproximar a arte às pessoas.
Tradicionalmente, a única forma de expressão de um estudante nas escolas é atrás da carteira, e essa é uma condição que desfavorece o potencial criador humano. Nesse caso, os poderes de comunicação, acesso e interatividade que a arte e a tecnologia permitem, colocam o fazer pedagógico em um outro plano, o de questionar o seu papel em meio as tendências e possibilidades contemporâneas e solicita uma reinvenção, de modo a utilizar a facilidade tecnológica e a criatividade artística a favor das melhorias educacionais.


Qual sua opinião?

 6 artistas que misturam arte e tecnologia que você precisa conhecer
O desenvolvimento de novas tecnologias, desde a fotografia no século XIX até a realidade virtual, nos anos 2000, sempre impactou a produção artística. Uma parcela dos criadores vem incorporando esses meios avançados em suas produções e o número de artistas que passam a lidar com elementos tecnológicos cresce constantemente.
Pensando nisso,  segue  uma lista com 6 artistas que trabalham a relação entre artes visuais e tecnologia de maneira singular.
 Vem conhecer!
1. Luke DuBois

R. Luke DuBois é um artista, compositor e performer estadounidense cujas obras partem da investigação sobre a fonografia eletrônica e digital, associada a temas como relacionamentos online, política internacional e ícones pop. DuBois começou criando softwares de programação musical que combinavam ritmos, notas e sons digitais em composições aleatórias. Mas em seus trabalho o artista também debate questões centrais da cultura norte-americana, como em Missed Connections, projeto online que realiza buscas entre anúncios do Craigslist (espécie de Classificados digital) de diversas cidades, pareando termos empregados pelos anunciantes por similaridade e colocando-os em contato quando possivelmente respondem um ao outro.
2. Gisela Motta e Leandro Lima

A dupla brasileira Motta e Lima começou sua produção em vídeo, mas logo expandiram suas investigações e pesquisas para incluir outras dimensões da tecnologia. Em obras como Calar, por exemplo, os artistas aprecem em dois vídeos: em cada vídeo vemos o rosto de uma pessoa captada com uma camera térmica, as mudanças na temperatura da pele acontecem mediante ao toque do outro. Parceiros há mais de 15 anos, Motta e Lima também interessam-se pelas possibilidades de interação entre público e obra, concebendo por vezes dispositivos que permitem uma imersão no trabalho. Outras vezes, criam máquinas que mimetizam o funcionamento do corpo humano, como em Respiro, de 2018 – uma máquina autônoma preenche de ar ritmadamente diversos balões de látex espalhados pelo chão, que aos poucos esvaziam. Percebe-se o respirar dessas peças que inflam e expelem o ar, como num suspiro.
3. Hito Steyerl

Hito Steyerl é conhecida pela variedade de iniciativas que encampa: é também cineasta e escritora, além de realizar performances. Nascida na Alemanha em 1967, estudou no Japão, mas hoje vive e trabalha em Berlim. Seus trabalhos já fizeram parte do Pavilhão Alemão na Bienal de Veneza de 2015 e, na edição de 2019, fazem parte da exposição central da mostra bi-anual. Seus vídeos instalativos misturam realidade virtual e aumentada com narrativas poéticas e ficcionais. Em Veneza, por exemplo, Hito concebeu uma inteligência artificial que “prevê” o futuro. Na Bienal de São Paulo, apresentou uma obra na qual robôs virtuais tinham suas habilidades físicas testadas e desafiadas, questionando os limites de abuso e força com corpos não-concretos.
4. Claudio Bueno

Claudio Bueno é artista, pesquisador e professor, e frequentemente seus trabalhos partem de tecnologias – digitais ou não – para questionar as relações entre corpos, entre espaços e entre sistemas inteiros. A pesquisa de Bueno reside em um campo intermediário entre ação, participação e espacialização, materializando-se com frequência em intervenções de longa duração e instalações que demandam a presença do público para acontecer. Tais assuntos também informam seu mestrado, intitulado Que Lugar é esste?, e seu doutorado, Campos de Invisibilidade, desenvolvidos no departamento de artes visuais da ECA-USP.
5. Philippe Parreno

Parreno é um artista francês de origem argelina que vive e trabalha em Paris. Ele se formou pela École des Beaux-Arts de Grenoble em 1988 e em 1989 no Institut des Hautes Études en Arts Plastiques do Palais de Tokyo, em Paris. Seus trabalhos borram os limites entre ficção e realidade, usando todos os tipos de mídia e suporte tecnológicos inovadores. Recentemente, Parreno tem lançado mão de dispositivos de realidade aumentada e virtual junto com objetos concretos e reais, questionando nossas fronteiras de percepção. O artista usa painéis de LED, pianos auto-tocantes, robôs que controlam a iluminação e a umidade da sala expositiva, algoritmos que determinam a vibração de um espelho d’água, e assim por diante. 
6. Eva e Franco Mattes

A dupla italiana se conheceu em Berlim, em 1994, e nunca mais se separou. Os artistas operam sob o pseudônimo 0100101110101101.org, e são conhecidos por serem pioneiros no uso da internet e dos computadores na produção artística. Muitas de suas obras debatem as implicações éticas do uso da internet, investigando como as situações sociais se formam e as misturas entre ficção e realidade que são indistinguíveis. Entre 1995 e 97, os Mattes viajaram pelo mundo visitando importantes mostras na Europa e nos EUA e roubara 50 fragmentos de trabalhos conhecidos, incluindo obras de Duchamp, Kandinsky, Beuys e Rauschenberg, mas apenas revelaram o feito em 2010. Mas a fama veio mesmo quando o casal comprou o domínio vaticano.org, de modo a competir com o site oficial. Eles praticamente clonaram o site original, mas com algumas modificações. 
O que você achou  dos artistas que misturam arte e tecnologia? 
Qual obra você achou mais interessante?
Lembre se que você pode  pesquisar mais sobre o artista.
Até mais!


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