segunda-feira, 6 de julho de 2020

1º ANO A  Profª Rose Berbert
Tema: Escravidao no mundo antigo e contemporâneo
Período de 06 à 10

Desde milênios, em todos os cantos do mundo, a escravidão foi uma prática comum e aceita por diversos povos. Somente a partir do século XIX é que o comércio de pessoas passou a ser criticado, e em muitas regiões foi abolido (pelo menos legalmente). Hoje em dia, apesar da existência de milhões de indivíduos ainda trabalhando como escravos, tal situação é considerada um crime pela comunidade internacional. Mas o que é ser um escravo? Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, em sua primeira acepção, escravo é "quem ou aquele que, privado da liberdade, está submetido à vontade absoluta de um senhor, a quem pertence como propriedade". 
Um indivíduo pode se transformar em escravo em diversas situações:
* por ser um prisioneiro de guerra;
* por contrair uma dívida, que seria paga com seu trabalho (por um tempo determinado ou pela vida toda);
* por ter cometido um crime e sendo, portanto, punido com a escravidão; 
*por se oferecer como escravo em troca de alimento ou bens para a salvação de sua família ou comunidade em grande dificuldade;
* por pertencer a povos inimigos  
* por ser considerado culturalmente inferior.
O escravo, sendo uma propriedade, pode ser vendido, emprestado, alugado e até morto, segundo as necessidades do seu senhor. A escravidão foi praticada por diversos povos durante toda a história, de modos diferentes e específicos.
 Em algumas civilizações, como no Egito Antigo, por exemplo, o escravo não era a base da produção, sendo o camponês livre obrigado a prestar serviços ao Estado na forma de corveia (trabalho temporário sem remuneração). Aos escravos cabia o trabalho doméstico e militar. Ao contrário, na Roma Antiga, toda produção das grandes fazendas, todo serviço nas obras públicas (incluindo as diversões nas arenas de gladiadores) recaía sobre a massa de escravos.
Em vários haréns, no Oriente, as concubinas do grande sultão, xeque ou xá, eram escravas e muitas delas eram negociadas ou capturadas na região do Cáucaso (entre a Rússia e o Oriente Médio).Portanto, nem sempre a escravidão foi baseada numa diferença étnica: às vezes um parente distante precisava de ajuda e se submetia a uma escravidão temporária. Ou seja, quando queremos refletir sobre a escravidão, precisamos compreender como ela se desenvolveu para aquele povo específico que estamos estudando.

Após ler e grifar as partes mais importântes, responda as questões abaixo:
1º) Quais as situações que podem transformar um homem em escravo?
2º) A escravidão é sempre baseada em diferença ético? Justifique sua resposta com um fragmento do texto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário