Estudantes, na atividade de hoje vamos explorar
elementos constitutivos do movimento dançado nas diferentes manifestações das
danças clássica e moderna, abordando, criticamente, o desenvolvimento da dança
em sua história tradicional e contemporânea.
Você pode acompanhar essa atividade no caderno do aluno do 2 Bimestre.
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
RUDOLF
LABAN
Rudolf
Laban (1879-1958) foi um dançarino, coreógrafo e artista húngaro que se dedicou
ao estudo e desenvolvimento de um método e sistematização da linguagem da dança
e do movimento. Através de seus estudos e notações, desenvolveu a Corêutica e
Eucinética, que compõem o movimento em si.
A Corêutica estuda a relação
do corpo com o espaço e o desenvolvimento dos movimentos dançados. Fazem parte
da Corêutica o espaço relacionado ao espaço que o corpo desenvolve ao dançar.
Aqui estão os planos ou níveis da dança, o deslocamento no espaço e as direções
para quais o corpo se projeta ao dançar.
ESPAÇO
– É no espaço que a
dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço,
e nele encontramos a Cinesfera (ou Kinesfera), que é o que determina a extensão
dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.
.
Cinesfera
(Kinesfera) –É um espaço imaginário que impõe um limite ao corpo do dançarino
ao limite natural do espaço pessoal.
O uso do
espaço pode se dar de duas formas, conforme a qualidade do movimento:
Forma
Direta: é quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem
o deslocamento, a envergadura dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um
percurso direto para atingir um ponto definido.
FLUÊNCIA
– É o movimento contínuo,
uniforme e progressivo. Partem do tronco do corpo às extremidades dos membros
com movimentos controlados, mas fluentes ao mesmo tempo. Pode ser dividido
entre livre e controlado.
PESO
– São forças
utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte à
verticalidade, estabilidade e segurança. Existem duas qualificações para
denominação do peso que são leves (suaves) e firmes (resistentes).
TEMPO
– É o que define na
dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos métricos). Com ele é
possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc. Pode ser dividido em:
Rápido,
quando o dançarino
mantém a aceleração constante de um movimento sem alterações;
Moderado,
o meio termo entre o
um movimento corporal rápido e um lento;
Lento, quando
o dançarino reduz a velocidade constantemente dos movimentos corporais quase
até parar.
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM (caderno do aluno).
Você observou e leu sobre cada um dos fatores do movimento . Reflita sobre o assunto e responda as questões:
1. Quando falamos sobre a
linguagem da dança, o que você destacaria de importante nela?
2. Você já ouviu falar em
coreografia? Se sim, registre com suas palavras para que ela serve.
3. O que o movimento que
fazemos ao dançar tem de diferente dos movimentos que fazemos com o corpo no dia-a-dia?
4. Quando falamos em dança,
lembramos de música e movimento! Para você, como será que estes movimentos são criados?
5. O que você sabe sobre os fatores de movimento – tempo, peso,
fluência e espaço? Comente.
DESAFIO QUAIS OS FATORES DO MOVIMENTO FEITOS NESTA APRESENTAÇÃO?
CARACTERÍSTICAS
DOS BALLETS ROMÂNTICOS
O romantismo foi
um movimento artístico que perdurou na Europa, estando presente, não só em
artes – como na música e na literatura -, mas também no ballet. Se foi um
momento que a sociedade europeia estava vivenciando, o ballet não poderia
deixa-lo de fora dos seus espetáculos
Então, o ballet
vai basicamente se apropriar das mesmas características românticas das outras
artes e fazer montagens incríveis que vão apaixonar a plateia, de forma que até
hoje serão reproduzidas incansavelmente. E é sobre essas características nos
ballets que vamos tratar aqui.
Ballet de
Repertório - Giselle
Enredo
No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre.
No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht, que vem a noite visitar seu túmulo, o salva de ter seu espírito vital tomado pelos willis espectrais, os fantasmas vampíricos de garotas noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e sua rainha. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a dançar até a morte. Giselle dança no lugar de Albrecht e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das willis. No final, ela o perdoa. Autor O poeta romântico Théophile Gautier é o autor do roteiro desse balé.
No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre.
No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht, que vem a noite visitar seu túmulo, o salva de ter seu espírito vital tomado pelos willis espectrais, os fantasmas vampíricos de garotas noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e sua rainha. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a dançar até a morte. Giselle dança no lugar de Albrecht e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das willis. No final, ela o perdoa. Autor O poeta romântico Théophile Gautier é o autor do roteiro desse balé.
BALE CLASSICO
A dança de um modo geral,
pode levar ao ser humano a um estado de profundo prazer e relaxamento. Algumas
modalidades de dança, entretanto, podem nos levar a outros mundos ou épocas
distintas, além da nossa vida cotidiana. Assim, o Balé Clássico é
uma dessa modalidades que encantam quem assiste, sem que se precise da linguagem verbal para ser claro e
compreensível a qualquer ser humano e encantam quem dança ao despertar
sentimentos profundos, ao proporcionar um contato íntimo com a arte.
O Balé Clássico é uma
modalidade de dança que requer muita habilidade, técnica e treinamento pois
possui um vocabulário próprio e metódico. Os fundamentos básicos do Balé
Clássico consistem em: postura ereta, rotação externa dos membros inferiores,
movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal,
disciplina, leveza, harmonia e simetria.
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Mundo
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Ballet de repertório (em francês ballet d'action) é o tipo de ballet que contém uma história dentro dele, que é representada através de danças.[1] O balé de repertório precisa contar com um número razoável de bailarinos e coreografias para ser executado .É um conjunto de coreografias querendo contar uma história. Tem um conjunto de passos que deve ser seguido, minuciosamente (apesar de às vezes, o coreógrafo fazer adaptações, que devem sempre ser citadas). Os mais conhecidos são O Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Giselle Copéllia, Pássaro de Fogo, Esmeralda, Dom Quixote, etc.
São obras montadas antes do século XX que são patrimônio da Humanidade.
Essa é uma lista dos mais famosos balés de repertório:
Aulas de Ballet - Ballet Clássico para Iniciantes Passo a Passo - Demi Plié e Grand Plié
Conheça os passos do Ballet Clássico
para te inspirar
Dicionário do Ballet: Passos e tradução!
O Ballet Clássico é
uma dança originária da Itália no século XV e que se desenvolveu em países como
a França, Inglaterra e Rússia.
A dança é a mais
metódica dentre todos os estilos de ballet e também é o que mais adere às
técnicas do ballet tradicionais. Existem algumas variações em relação à área de
origem deste gênero, entre elas, o ballet russo, francês, italiano e
dinamarquês.
Entretanto, nos
últimos dois séculos, a maioria dos fundamentos do balé é baseada nos
ensinamentos de Carlo Blasis, o primeiro bailarino a codificar os passos da
dança, que é considerada uma das mais elegantes do mundo.
Seguem os 9 passos
do Ballet Clássico
1. Plié. O plié é um
dos movimentos mais importantes do ballet feito na barra. Consiste numa flexão
do joelho ou joelhos, que serve para tornar os músculos mais flexíveis e
maleáveis e os tendões mais elásticos. Existe o demi plié e
o grand plié, que consiste numa flexão menos ou mais acentuada,
respectivamente.
2. Tendu. Neste movimento
uma das pernas fica esticada ao lado, à frente ou atrás do corpo. Afasta-se a
perna na direção pretendida, arrastando também o respectivo pé. Levanta-se
primeiro o calcanhar e, em seguida a planta do pé, mantendo a ponta do pé apoiada
no chão.
3. Jeté. O nome deste
passo significa atirado, lançado. No jeté o bailarino atira a perna com
energia, sempre esticada. É como se fosse o tendu, mas com mais energia e com
os pés fora do chão. Existem vários tipos de saltos, grandes (grand jetés)
ou pequenos.
4. Rond de
jambe. Que traduzido significa rodar a perna, que pode ser feito à terre ou en
l’air, ou seja, no chão ou no ar. Se for feita no chão, a perna tem de
desenhar no chão um semi-círculo ou a letra D. Pode ser feito de trás para
frente ou ao contrário. Se for feito no ar, a perna sai para for e faz um
círculo, em que a coxa aparentemente não se mexe.
5. Fondu. O fondu é uma
flexão da perna de base, enquanto a outra recolhe ao mesmo tempo. É como se
fosse um pilé mas em uma perna.
6. Frappé. Este
movimento é como se fosse uma batida ou golpe. No frappé o pé repousa levemente
sobre o tornozelo do pé de apoio, para de seguida esticar a perna e dar um
golpe. Pode ser feito para a frente, para trás ou para o lado.
7. Grand
Battement. É um movimento da perna e do pé sob a forma de batida. Com o
tronco e as pernas esticadas, afasta-se a perna de trabalho da perna de base,
com um movimento vigoroso, para a frente e para o alto. Pode ser feito em
qualquer direção.
8. Adagio. Este nome é
atribuído aos passos em que se utiliza a sustentação das pernas no ar. São
normalmente movimentos suaves e lentos.
9. En dehors. Este é um dos
passos essenciais no ballet, que significa para fora, manter os calcanhares
virados para fora. O movimento da perna é feito em direção circular da frente
para trás.
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