terça-feira, 21 de julho de 2020

In[ter]venção em arte


Prof Denny

Estudante na atividade anterior começamos a Atividade 1: Sondagem - Caderno do aluno ARTE , página  99, sugeri a você um momento de pesquisa e  Iniciamos a apreciar e refletir sobre a ATIVIDADE2 APRECIAÇÃO  pagina 100 CADERNO DO ALUNO. 
Você pode acompanhar essa atividade no seu caderno do aluno do 2 Bimestre.
Leia os textos indicados abaixo e assista atentamente os vídeos apresentados pelo professor. 
Finalize a atividade, registre no caderno suas considerações.
Participe da análise.


Texto 1:No palco italiano, o espaço da cena e do público é hierárquico. Ou seja, o centro é o lugar privilegiado, onde se desenrolam as ações. No princípio da história, o espectador privilegiado era o rei. A dança passou a ocupar esse tipo de teatro em meados do século XVII. A “caixa” cênica foi inúmeras vezes reinventada, ao longo da história da dança. Mas foi especialmente com as obras do coreógrafo norte-americano Merce Cunningham (1919), no século XIX, que algumas regras começaram a ser quebradas.


Merce Cunningham – Summerspace [TEASER]


Ele extinguiu a ideia de frontalidade da cena (tudo acontecendo de frente para o público) e a hierarquia do espaço (principais acontecimentos no centro). Para o coreógrafo, o palco deve ser como a rua, onde a frente é a frente do dançarino, não havendo um único ponto privilegiado. Além disso, ele estabeleceu a independência completa entre música e dança. A partir do século XX, inicia o movimento de “desteatralização” da dança. Com isso, os artistas de companhias de dança começaram a explorar outros espaços, como ruas, galerias, museus e até mesmo telhados. A cenografia é hoje uma dramaturgia do espaço, e para o cenógrafo todo espaço é um palco.
“Texto elaborado pelos autores especialmente para o São Paulo faz Escola.”

Texto 2:“Quando muitas pessoas se movem juntas, elas formam um coral de movimento”. Quem primeiro trabalhou com essa forma de mover pessoas juntas, artisticamente, foi o húngaro Rudolf von Laban. Laban, vendo o corpo a partir de uma perspectiva sociocultural,percebeu que ele expressa a relação do indivíduo com o seu meio.

RUDOLF LABAN



ACERVO - Dança Coral Origens I de Maria Duschenes - 1990



Sendo o corpo veículo e conteúdo do indivíduo nas relações que estabelece no trabalho, no lazer, nas ações orgânicas, o ser humano possui um repertório gestual que significa o seu elo social. Laban fez uma clara distinção entre movimento coral e dança-teatro. No Brasil, coreógrafos ou educadores como Maria Duchenes, J. C. Violla e Ivaldo Bertazzo se identificaram com essa forma de trabalho e criaram obras que exigiam um grande grupo de pessoas se movimentando em cena. As coreografias que originam o coral de movimentos, normalmente propõem que um grande grupo de pessoas se mova junto, segundo uma coreografia pré-estabelecida, com estrutura simples, porém instigante, permitindo ao grupo dançarem juntos e de forma colaborativa. Em 1990, Maria Duschenes apresentou no palco do Theatro Municipal de São Paulo a dança coral “Origens I”, com 150 pessoas.

“Texto elaborado pelos autores especialmente para o São Paulo faz Escola.”

O que eu aprendi?
Finalize a atividade, registre no caderno suas considerações sobre este conceito sobre dança Coral.




Até a próxima aula!


Nenhum comentário:

Postar um comentário