terça-feira, 6 de outubro de 2020

Atividade de Orientação de Estudo- 06/10

 Acesse aqui seu roteiro de estudo!

     Olá turma, tudo bem!

     Na atividade desta semana vamos trabalhar com o tema: técnicas de síntese- esquema, desenvolvendo as habilidades de compreender e aplicar técnicas de estudo na rotina diária; consolidar hábitos e rotinas de estudo. Siga o passo a passo da atividade e bom estudo!

1º Passo- Leia o texto abaixo

Esquema

     Forma de sintetizar conceitos, mediante uma estruturação de temas importantes, contidos no texto.

     Nada mais é do que uma organização gráfica do que já foi previamente sublinhado.

     O esquema deve ser:

- Ordenado

- Claro

- Conciso

- Simples

- Perceptível

     Uma das vantagens é garantir ao estudante a possibilidade de uma visão ampla do conteúdo estudado. 

Exemplo de esquema:


2º Passo- Assista o vídeo explicativo a seguir:


3º Passo- Agora é sua vez:

     Leia o texto a seguir e faça uma síntese, utilizando a técnica de esquema.

Nossa vida

    Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

    A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol.

    ─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso.

    ─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

    Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

    O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

    Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem… Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.

    Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura.

    Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.

Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9.

     Envie sua atividade para o seguinte endereço: rubensprof03@hotmail.com ou rubensguedes35@gmail.com

     WhatsApp: 98182-6739





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