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O mundo do trabalho é um tema complexo e precisa ser desenvolvido com profundidade.
Desemprego
na pandemia continua subindo e chega a 13,7%
Publicado
em 14/08/2020 - 10:43 Por Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil - Rio de
Janeiro
Nos
últimos quatro meses, em que o país
passa pela pandemia de covid-19, cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem
trabalho. Na quarta semana de julho, a taxa de desocupação chegou a 13,7%,
o que corresponde a 12,9 milhões de pessoas. Os dados são da edição semanal da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, divulgada hoje (14)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mulheres
são mais afetadas na pandemia com desemprego e acúmulo de tarefas
A
crise do coronavírus não criou muitas novidades, mas aprofundou problemas estruturais existentes
não só no Brasil, mas em toda América Latina. As economias
latino-americanas foram profundamente afetadas pela pandemia, entre outros
motivos, porque ela afetou o trabalho
informal e escancarou as desigualdades de raça e gênero da região.
Nesse contexto de crise
global, as mulheres têm sido especialmente afetadas, por alguns motivos. Em
primeiro lugar, as mulheres ocupam
os principais setores afetados pela
pandemia, como hotelaria, alimentação e serviços domésticos. Também possuem
uma taxa de informalidade relativamente superior aos homens.
O
segundo fator diz respeito à paralisação
de aulas presenciais, que, por sua vez, provocou um grande aumento na
demanda de trabalho voltado ao cuidado (trabalho reprodutivo). Estamos falando
de, pelo menos 113 milhões de crianças que estão dentro de casa desde março e
que geram uma imensa sobrecarga de trabalho.
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