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1º ANO Profª Rose Berbert
Tema: O Feudalismo
Período de 7 à 18/12 - Semana SEI
A Alta Idade Média é um termo utilizado pelos historiadores para referir-se a um período específico da Idade Média que se estendeu do século V até o século X. Nele a Europa Ocidental passou por inúmeras transformações devido à desagregação do Império Romano do Ocidente e ao estabelecimento dos povos germânicos.
Durante a Idade Média, a Europa viu a estruturação do feudalismo, o surgimento do Império Carolíngio, a expansão do cristianismo e o fortalecimento da Igreja Católica. Fora do contexto europeu, surge do Islamismo e a expansão dos muçulmanos pelo norte da África e pela Península Ibérica.
Periodização
A Idade Média é uma periodização criada pelos historiadores modernos e engloba todos os acontecimentos que se passaram entre 476 e 1453. Essa disposição considera, principalmente, os acontecimentos ocorridos na Europa Ocidental, e toda a Idade Média foi dividida em dois períodos, que são:
Alta Idade Média: século V ao século X;
Baixa Idade Média: século XI ao século XV.
Desagregação do Império Romano
A Idade Média e todas as transformações observadas na Europa nesse período foram consequência da desagregação do Império Romano. O fim do Império Romano do Ocidente foi o resultado final de uma crise que se arrastou por séculos, pelo menos, desde os século III.
A partir do século III, o sistema que sustentava o Império Romano começou a colapsar por uma série de fatores. Primeiramente, há de considerar-se que o sistema escravista era o que afiançava a economia de Roma, e, a partir do século III, esse sistema entra em crise pelo fim das guerras de conquista do império.
O sistema escravista romano era dependente das guerras de conquista de Roma porque por meio delas é que se capturavam prisioneiros, enviados como escravos para o território. Esses escravos amparavam a economia romana, mas, com o fim das guerras de conquista, o número deles diminuiu e a economia romana colapsou. Além disso, havia a conturbada política romana.
No século III, a corrupção e a disputa pelo poder corroíam a sustentação de Roma e enfraqueciam o império. Tudo isso fez com que o território ficasse vulnerável e suas fronteiras suscetíveis a serem invadidas. Nesse momento aparecem os povos germânicos, que habitavam além das fronteiras do Império Romano e passaram a “pedir”, a partir do século III, passagem pelas terras de Roma.
Os historiadores debatem até hoje por que os povos germânicos começaram a migrar nesse período, e as especulações são inúmeras: procura por terras mais férteis, fuga de climas rigorosos, fuga de povos mais poderosos que já estavam em migração etc. Do século III em diante, dezenas de povos germânicos invadiram as terras de Roma.
Visigodos, ostrogodos, hérulos, alamanos, suevos, vândalos, hunos, saxões, francos, alanos, burgúndios, jutos e anglos são apenas alguns de muitos povos que assolaram as terras do Império Romano. As invasões traziam destruição que afetava mais a economia e ampliava a profundidade da crise romana.
O império tentou reestruturar-se por reformas: congelamento de preços, criação de uma nova capital (Constantinopla), divisão do império em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente, entre outras. As reformas, no entanto, foram em vão, e o lado ocidental do império sucumbiu.
Em 476, Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador, Rômulo Augusto, foi destituído da sua função. Os territórios romanos na Europa Ocidental foram gradativamente ocupados pelos germânicos e assim se iniciou a mistura da cultura latina com a germânica, sendo essa uma das grandes marcas da Europa medieval.
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