segunda-feira, 13 de julho de 2020

Estratégia de Estudos - Semana 13/07/2020 ❤

Boa tarde, rapaziada!! Espero que estejam todos bem 🙏🙏
Segue a atividade da semana.. e qualquer dúvida que aparecer, me chame lá no WhatsApp.
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Faça a leitura do artigo "Aprenda a sublinhar o texto do jeito certo", clicando >> AQUI <<

Atividade – Destacando informações em função dos objetivos

Em cada uma das situações a seguir, levando em conta os objetivos colocados, grife as informações que julgar mais relevantes.

Situação 1: imagine que você queira definir o que é black bloc e se depara com o texto a seguir. O que você grifaria para ajudar na formulação de uma definição?

Entenda o que é o ativismo ‘Black Bloc’ presente nas manifestações

 Adeptos da estratégia anarquista Black Bloc (bloco negro) estiveram em diversos atos pelo Brasil na recente onda de protestos. Nesta quinta-feira (11), foi possível vê-los nas ruas da zona sul de São Paulo e na manifestação que ocorre no Rio de Janeiro. 
Os grupos se caracterizam por usar roupas e máscaras negras cobrindo o rosto, para dificultar a identificação por parte de autoridades. O vestuário também cria uma sensação de conjunto e união entre si. 
A ideologia Black Bloc se baseia no questionamento da “ordem vigente”. Eles se manifestam contra o capitalismo e a globalização. Suas ações promovem o dano material a fachadas de empresas multinacionais e vidraças de bancos, por exemplo. 
Por esse motivo são geralmente associados à violência e depredação. Acabam, na maioria das vezes, entrando em confronto com a polícia. 
O ativismo Black Bloc tem origem na Alemanha, na década de 1970, e seguidores em diversos países. Não é, entretanto, um movimento de organização única. Em uma mesma manifestação, por exemplo, pode haver grupos distintos, com organização e táticas diferentes.

Folhapress. Entenda o que é o ativismo Black Bloc presente nas manifestações. 11 jul. 2013. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1309858-entenda-o-que-e-o-ativismo-black-bloc-presente-nas-manifestacoes.shtmlAcesso em: 13 jul.2020.
  1. A partir das informações grifadas no texto, formule uma definição de black bloc utilizando, no máximo, 24 palavras
  2. Agora tente reduzir a definição, utilizando, no máximo, 16 palavras.


Situação 2: imagine que você está estudando sobre a desigualdade social no Brasil e tem de analisar se essa desigualdade é natural ou social. Para isso, primeiro você tem de entender a diferença entre estes dois conceitos: desigualdade natural ou social. Grife no texto as partes que o ajudariam a diferenciar esses conceitos e a definir qual é o tipo de desigualdade que caracteriza o Brasil.

Desigualdade natural e desigualdade social 

Em 1753, a Academia de Dijon, na França, lançou um concurso no qual os interessados deveriam discorrer sobre a seguinte questão: Qual é a origem da desigualdade entre os homens? É autorizada pela lei natural? Jean- -Jacques Rousseau já havia vencido anteriormente um concurso semelhante, proposto pela mesma academia, sobre o tema “Se o progresso das ciências e das artes contribuiu para corromper ou apurar os costumes”. Ele resolveu, então, participar de novo, escrevendo seu Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. Vejamos como, nesse texto, o autor explica o surgimento da desigualdade social.
Rousseau iniciou distinguindo dois tipos de desigualdade: uma instituída pela natureza e outra produzida pelos homens. Deixemos, porém, que o próprio autor, em sua obra, explique mais claramente a diferença entre elas:
“Concebo na espécie humana duas espécies de desigualdade: uma, que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito, ou da alma; a outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção, e que é estabelecida ou, pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes privilégios de que gozam alguns com prejuízo dos outros, como ser mais ricos, mais honrados, mais poderosos do que os outros, ou mesmo fazerem-se obedecer por eles.”11
Diz Rousseau: “Não se pode perguntar qual é a fonte da desigualdade natural, porque a resposta se encontraria enunciada na simples definição da palavra”12: ela decorre da natureza. Por isso, o autor dedicou-se a investigar as origens da desigualdade que ele chamou de “moral ou política”, isto é, da desigualdade social, procurando compreender o processo pelo qual ela foi gradualmente instituída pelos homens, desde os tempos mais remotos, até chegar ao estado em que se encontrava à época em que ele vivia (Europa do século XVIII).
11 ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. p. 12. Disponível em: . Acesso em: 2 dez. 2014. Tradução Célia Gambini.
Quanto ao método que adota para empreender tal investigação, Rousseau esclareceu que “não se deve tomar as pesquisas que podemos realizar sobre este tema por verdades históricas, mas somente por raciocínios hipotéticos e condicionais”13 Ele também não levou em consideração as explicações dadas pela religião, segundo as quais a desigualdade resultaria da vontade de Deus, preferindo deixar de lado os dogmas da fé e, fazendo uso apenas da razão, “formar conjecturas, tiradas somente da natureza do homem e dos seres que o rodeiam”14. Esclarece, ainda, que não se preocuparia em “considerá-lo [o homem] desde a sua origem e examiná-lo [...] no primeiro embrião da espécie”15 para entender como por meio de sucessivos desenvolvimentos ele chegou a ser o que é atualmente. Disse o autor:
“Não me deterei a buscar no sistema animal o que pode ter sido no começo para se tornar afinal o que é. Não examinarei, como pensa Aristóteles, se suas unhas alongadas não foram a princípio garras recurvadas; se não era peludo como um urso; e se, ao andar sobre quatro patas, seu olhar dirigido para a terra e limitado a um horizonte de alguns passos não marcaria ao mesmo tempo o caráter e o limite de suas ideias”.16
Na realidade, Rousseau optou por não recorrer aos conhecimentos disponíveis já naquela época sobre as possíveis mudanças na conformação física e na anatomia do homem, por se tratar de assunto sobre o qual ele apenas poderia formular “conjecturas vagas e quase imaginárias”17. Em vez disso, preferiu supor o homem como ele é hoje: “andando com dois pés, servindo-se de suas mãos como fazemos com as nossas, dirigindo o olhar para toda a natureza e medindo com os olhos a vasta extensão do céu”18. Vale lembrar que Rousseau não conheceu a teoria da evolução, de Darwin, que somente surgiria no século XIX.
Texto do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Filosofia, 3a série, Volume 2, p. 31-32.

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Beijinhos, lindezas!!!

Prof.ª Rafaela Chioca Camargo ♡♡


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