segunda-feira, 13 de julho de 2020

Praticas pessoais -fotografia.


Prof. Denny 
Estudantes, na atividade de hoje vamos Investigar as potencialidades das relações entre linguagens artísticas e forma-conteúdo.
A Poética Pessoal é o modo singular de comunicar-se pela linguagem da arte.  Cada pessoa possui uma poética que é adquirida com suas experiências, estudos, convívio com outras pessoas, etc.. A Poética  de cada um influencia seu modo de ver, sentir, pensar e fazer arte

Para que se fotografa? Dentre as razões possíveis, para fazer memória. E o que é isso se não o esforço de não deixar que algo passe, ou melhor, de fazer com que o passado ressuscite no presente? Na imagem rememorada o passado não morre, não passa, e a fotografia serve como sua invocação e narrativa.
Fotografa-se para contar a história, um ponto de vista, traduzir um sentimento. Fotografar de baixo para cima deixa o motivo da foto maior, imponente. Deixá-lo no canto da foto ao lado de algo grande que ocupa o maior plano pode fazer parecer o fotografado menor. O jogo de luzes, com forte contraste entre escuro e claro, dão à cena um ar dramático. A cada “click” um novo olhar, contando não só o que se vê, mas também o intangível e o invisível. Uma boa foto registra o que não se pode olhar.

Cada artista é um ser humano distinto, com seus valores pessoais e seu modo de produzir arte é o modo de quem tem esse tipo de valores, de maneira que, se seus valores pessoais fossem outros, produziria de outra forma, talvez ate escolheria outros temas para abordar. Se algum valor pessoal mudar na vida do artista, esta mudança se refletirá na sua arte.
Isto significa que entra vários artistas a forma de expressão pode ser a mesma, mas o conteúdo de cada obra será diferente, de acordo com o artista.
O invisível do conteúdo só se torna visível pela forma, isto é, pelos próprios elementos que compõe a visualidade, a musicalidade, a teatralidade.
Forma e conteúdo são, assim, intimamente conectados, inseparáveis, imantados.

Forma e conteúdo
Forma e conteúdo na arte são inseparáveis, uma completa e produz a outra. Quando o artista produz uma obra de arte, coloca nela sua visão do mundo, sua maneira de pensar e sentir. Esta maneira de ver as coisas, a espiritualidade do artista (não somente no sentido religioso, mas espiritualidade como a consciência do artista de sua época, de sua vida, de seus valores morais e religiosos) é que constitui o conteúdo da obra de arte. Isto não significa que a obra de arte necessariamente represente a figura do artista, mas sim que a figura do artista está presente no conteúdo, no significado dessa obra de arte.

Vamos conhecer um pouco da Historia da Fotografia
História da Fotografia estuda as imagens produzidas a partir da exposição de material fotossensível. Também estão incluídas às que foram captadas pelas lentes das modernas máquinas fotográficas digitais.
Igualmente, se ocupa em entender os diferentes aparelhos que possibilitaram reter a imagem e imprimi-la numa placa de vidro, metal, gelatina ou papel.
A origem etimológica de “fotografia” vem do grego e significa "gravar com luz": "foto" (luz) e "graphein" (escrever,gravar).
Origem da Fotografia
As primeiras experiências fotográficas de químicos e alquimistas datam de cerca 350 a.C. Todavia, foi em meados do século X que o árabe Alhaken de Basora percebeu a natureza das imagens que se projetavam no interior de sua tenda trespassada pela luz solar.
Em 1525, já se dominava a técnica de escurecimento dos sais de prata. No ano de 1604, o químico italiano Ângelo Sala (1576-1637) já sabia que alguns compostos de prata oxidavam quando expostos à luz do Sol.
Por sua vez, o farmacêutico sueco Carl Wilhelm Scheele (1742-1786) viria a corroborar esta descoberta em 1777, ao demonstrar o enegrecimento de sais expostos à ação da luz.
No ano de 1725, foi a vez do cientista alemão Johann Henrich Schulze (1687-1744) projetar uma imagem durável numa superfície. Por conseguinte, o químico britânico Thomas Wedgwood (1771-1805) realizou no início do século XIX experimentos semelhantes.
Evolução da Fotografia
Muitos foram os pioneiros que pesquisaram como fixar uma imagem no papel. "Tirar fotografia", "fazer um retrato" tornou-se moda entre todas as classes sociais na segunda metade do século XIX.
VOCÊ PODE ACOMPANHAR ESSA ATIVIDADE NO CADERNO DO ALUNO 
DO 2 BIMESTRE.
ATIVIDADE 2 APRECIAÇÃO -  pagina 102
Assista aos videos apresentados abaixo  e observe as imagens  atentamente, cada detalhe das imagens sobre os artistas Cristiano Mascaro, Sebastião Salgado e Vik Muniz, que trabalham com a linguagem da fotografia, tratando de maneira diferente a captura da imagem para torna-la uma obra de arte. Apos a apreciação dos videos,  RESPONDA os questionamentos indicados abaixo:
1. Quais as diferenças e semelhanças entre o trabalho fotográfico dos três artistas
2. Que procedimentos os artistas utilizaram em sua ação de fotografar?
3. E possível perceber suas poéticas pessoais, suas singularidades e conexões como produtores de Arte?

Cristiano Mascaro
(Catanduva/SP, 1944 – Fotógrafo e Arquiteto) está na listagem dos mais importantes fotógrafos brasileiros. O fato de ter sua formação como arquiteto teria influenciado seu olhar ao clicar sua câmera, o que se percebe através de sua poética singular. Considerado um dos mais importantes fotógrafos da cidade de São Paulo, com sua paisagem humana e urbana. Mascaro iniciou sua carreira fotográfica trabalhando para uma revista semanal, em 1968, atuando depois de forma independente. Em 1984, recebeu o Prêmio Internacional de Fotografia Eugène Atget, em Paris. Escritor de livros que têm na linguagemfotográfica a sua marca, este fotógrafo revela a atmosfera da cidade paulista ao registrar suas diversidades, como se o tempo estivesse em suspensão, flagrando harmonias insuspeitáveis
Cristiano Mascaro. Enciclopédia Itaú Cultural. <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3288/cristianomascaro>.Acessoem: 13abr. 2019.

Sebastião Salgado –

(Aimorés/MG, 1944) – Fotógrafo). Trocou a formação em Economia pela fotografia, tornando-se cronista e testemunha da vida de pessoas excluídas. Tem publicado livros e realizado exposições de suas fotos em preto e branco por todo o planeta, denunciando problemas sociais, focalizando a dignidade humana, protestando contra a violação dos direitos de homens, mulheres e crianças. Em 2003, foi nomeado representante oficial da Unicef. Espera que ao observar suas fotografias, as pessoas reflitam sobre a situação econômica do local retratado por meio do choque, ou seja, por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Através de suas lentes, explora temas clássicos da Economia, como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões, expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens
 Documentário sobre Sebastião Salgado é indicado ao Oscar. DW. Disponível em:
<https://www.dw.com/pt-br/document%C3%A1rio-sobre-sebasti%C3%A3osalgado-%C3%A9-indicado-ao-oscar/a-18194573>.
 Acesso em: 03. dez. 2019.
 Sebastião Salgado. Enciclopédia Itaú Cultural.<https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2597/sebastiaosalgado>Acesso em: 13 abr. 2019.

Vik Muniz
(São Paulo/SP, 1961) Cria ilusões fotográficas a partir de desenhos brincando com a materialidade e os fotografa. A obra é a fotografia, em edições limitadas. – Vicente José Muniz cursou Publicidade, mas seu interesse inicial na área das artes o levou ao teatro. Em 1983, mudou-se para Nova Iorque, onde desistiu da carreira na publicidade e tornou-se escultor. Quando viu as reproduções em preto e branco das esculturas, percebeu que a
fotografia carrega o código da tridimensionalidade dos objetos, mesmo sem volume, assim
como informar sobre o material. Isso gerou novas ideias para produzir as ilusões que cria por meio da fotografia. Geralmente apresentadas como séries, as fotografias registram as imagens de aparência realista produzidas com materiais inusitados, como macarrão, fios de arame, pó, chocolate, açúcar etc. Com eles, compõe desenhos, pinturas ou esculturas que, após serem fotografados, são destruídos. As edições limitadas dessas fotografias são expostas como produto.
Vik Muniz. Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em:<https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9203/vik-muniz>Acesso em: 13 abr.2019.
MUNIZ, Vik. Site oficial - Disponível em: <http://www.vikmuniz.net>. Acesso em: 03.dez.2019.
MASCARO, Cristiano. Site oficial - Disponível em: <http://cristianomascaro.com.br/>.Acesso em: 03. dez.2019.


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